Breve História do Cinema Brasileiro
Um videozinho de pouco mais de três minutos que faz um resumo bacana dos principais eventos do cinema brasileiro. Vale a pena dar uma olhada!
Breve História do Cinema Brasileiro from GANA on Vimeo.
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Eu Sei Que Vou Te Amar (1996)
Eu assisti esse filme na época do lançamento. Gostei tanto que comprei o livro para poder observar melhor o que foi dito... Hoje revi. Eu Sei Que Vou Te Amar é um filme com roteiro e direção de Arnaldo Jabor. Só essa informação já diz bastante coisa sobre o que se pode esperar. Jabor é daquelas figuras que provocam reações fortes: ou é amado ou não apreciado. Faço parte do grupo que ama o cara. Simplesmente adoro o jeito que ele tem de expor as coisas, sua acidez e doçura dosados com maestria e inteligência. No filme, vemos um casal que está separado há três meses se reencontrando e desse reencontro saem faíscas e dragões, contas são ajustadas, segredos revelados, fortaleza e fragilidade se misturam num jogo de palavras e pensamentos, ações e sentimentos. Acho difícil que alguém não se veja em algum momento, em alguma fala, algum detalhe. O filme se passa inteiro numa casa. Fernanda Torres (que ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes) e Thales Pan Chacon (1956-1997) interpretam o casal.
Entre Lençóis (2008)
Duas pessoas se conhecem numa boate e vão para um Motel. E é Entre Lençóis que os personagens passam todo o filme. Os dois belos atores parecem pouco a vontade e não achei que a química entre eles fosse boa. Muita beleza e pouca sensualidade, basta observar a cena onde um faz um striptease para o outro... Posso estar sendo chata, mas o filme não me emocionou e não me disse nada. Achei arrastado, vazio e previsível; um softcore de segunda.
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Ódiquê (2004)
Ódiquê (ódio de quê) é um filme brasileiro bem no estilo do cinema nacional, que na maioria das vezes retrata as malezas da nossa sociedade. E mais uma vez o lado "feio" e verdadeiro da vida é mostrado. Na história, três amigos moradores da zona sul carioca convidam um playboyzinho, "filho de deputado", doido pra ser bad boy, a participar de uma noite regada a tóxicos, muito palavrão, armas e golpes. No final das contas, depois de tudo dar errado, tudo dá certo. O filme tem uma dinâmica boa, não estica as cenas e acaba redondo. No entanto, não é o tipo de história que me agrada, talvez por ser plausível demais. Vi até o fim numa boa, mas não faria a menor falta se eu não tivesse assistido...
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Horizonte Perdido (1973)
Meu pai, que havia visto a primeira versão desse filme (1937), me levou para ver a refilmagem de 1973. Eu me lembro que na ocasião achei o filme muito chato. Não satisfeito, ele me levou novamente ao cinema, pois segundo ele, eu não havia entendido a mensagem do filme. Bem, na época minha opinião não mudou. Agora, muitos anos passados, resolvi rever Horizonte Perdido. A história fala de fé, confiança, mudança de paradigmas, renascimento, valores morais, educação, família. Continuo não achando que seja um filmaço, porém, creio que entendi o que meu pai quis dizer com "mensagem". O fato é que algumas passagens me tocaram. Gosto especialmente das músicas Reflections e The World is a Circle... afinal, no frigir dos ovos, é bem por aí.
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Sex Drive - Rumo ao Sexo (2008)
Sex Drive é uma comédia despretensiosa e bem divertida. Ela nos conta as peripécias de um jovem de 18 anos que ainda é virgem e sua viagem rumo à solução do problema. O tema é manjado mas funciona direitinho. O mais interessante é o melhor amigo do protagonista, um gordinho com cara de nerd cheio de manha para lidar com as mulheres, o cara é bom! Tem a parte da comunidade Amish que é ótima e um monte de clichês que quem gosta de comédias adolescentes, curte. Uma boa sessão da tarde.
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Cinquenta Tons de Cinza, de E. L. James
Eu li esse livro tem alguns meses. E detestei tanto que só agora resolvi registrar meu desagrado com essa boba e rasa história de amor babaca e sexo barato. Anastacia Steele e Christian Grey são dois personagens forçados, que soam rigorosamente falsos e previsíveis. Os diálogos e cenas são variações de um mesmo tema que cansa rapidamente. Nada tenho contra erotismo, pornografia e coisas do gênero, muito pelo contrário. A prática SM no livro foi avacalhada, ridicularizada e nada excitante. Um cara que precisa de autoafirmação e uma guria sem amor próprio não é como vejo os participantes de SM. Outra coisa mega irritante é ter que ler a cada página a expressão preferida da protagonista: "puta merda". A tal da Anastacia é sem graça até pra ser desbocada. Nem pra isso tem talento. Mas também, se o sexo não é variado, por que os palavrões seriam? Enfim, muito já foi dito sobre a trilogia, que parei ao findar o primeiro volume. Na verdade, terminar o primeiro livro foi uma tarefa árdua e demorada que consegui realizar. Mas achei tudo tão ruim que nem mesmo tive curiosidade de ler o primeiro capítulo do livro seguinte (que há no final do primeiro livro). Talvez a história funcione para algumas pessoas. Não foi o meu caso.
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Toque de Veludo (2002)
Toque de Veludo é baseado no livro de autoria de Sarah Waters. É uma série em três partes produzida pela BBC. A história se passa na Inglaterra, final do século 19 e nos mostra a vida de Nancy Astley, seus amores proibidos, seus altos e baixos e sua constante busca do prazer e do amor. O tema da homossexualidade feminina é tratado de forma direta, com seus momentos de drama e comédia, tal qual a vida de qualquer um. São quase três horas de duração que passam e a gente nem percebe. É uma bela e boa história que vale muito a pena ser vista.
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E aí... comeu? (2012)
Nem sei o que dizer sobre esse filme. "E aí... comeu?" é um comediazinha sem graça, desinteressante e muito, muito linear. Até mesmo os atores principais que costumo gostar estão fracos nas suas interpretações. Também, não há nenhum personagem digno de nota ou esforço. Não vale a pena. Não mesmo.
Coisas Frágeis, de Neil Gaiman
Em Coisas Frágeis temos uma coletânea de contos escritos por Neil Gaiman, autor dos famosos quadrinhos Sandman. Todos os contos possuem uma aura de mistério, fantasia e sobrenatural característicos do autor. Alguns melhores, outros menos interessantes. Meus preferidos foram "Um Estudo em Esmeralda", "Os Fatos no Caso da Partida da Senhorita Finch" e "Como Conversar com Garotas em Festas". Coisas Frágeis é uma boa companhia para aqueles momentos em que não se tem muito tempo mas uma leitura torna-se urgente. Embora não tenha ficado muito empolgada, comprei o segundo volume. Vai ver gostei mais do que imagino... ;)
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