Foram 38 livros lidos em 2008. Uma média de três livros por mês. Tá legal, contudo poderia ter sido mais se eu não passasse tanto tempo na internet cuidando dos meus blogs... mas vício e vício e eu tenho o meu. ;)
Os cinco livros que mais gostei de ler em 2008 foram (sem ordem de preferência):
Um ataque à sede da CONTROLE faz com que Maxwell Smart (Steve Carell) seja enfim promovido a agente, ganhando o código 86. Agora, juntamente com a agente 99 (Anne Hathaway), ele precisa encontrar os vilões da KAOS e encerrar seus planos.
Eu gostei muito de ver o Agente 86 no cinema. Achei que o ator Steve Carell manteve-se muito fiel a interpretação do 86 da série de TV, assim como Anne Hathaway bem parecida com a 99 original. O filme é muito divertido e certamente agradará aos fãs da antiga série. Momentos de bons sorrisos garantidos para a família inteira! :)
Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue
Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor, engolir a labuta Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa Melhor seria ser filho da outra Outra realidade menos morta Tanta mentira, tanta força bruta
Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado Se na calada da noite eu me dano Quero lançar um grito desumano Que é uma maneira de ser escutado Esse silêncio todo me atordoa Atordoado eu permaneço atento Na arquibancada pra a qualquer momento Ver emergir o monstro da lagoa
Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue
De muito gorda a porca já não anda De muito usada a faca já não corta Como é difícil, pai, abrir a porta Essa palavra presa na garganta Esse pileque homérico no mundo De que adianta ter boa vontade Mesmo calado o peito, resta a cuca Dos bêbados do centro da cidade
Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue
Talvez o mundo não seja pequeno Nem seja a vida um fato consumado Quero inventar o meu próprio pecado Quero morrer do meu próprio veneno Quero perder de vez tua cabeça Minha cabeça perder teu juízo Quero cheirar fumaça de óleo diesel Me embriagar até que alguem me esqueça
Esta música marcou minha adolescência quando foi (re)gravada no LP "Chico Buarque" de 1978. Ela está focada nos tempos da ditadura militar no Brasil, mas sua letra é sempre atual, pois a opressão e falta de liberdade ainda assolam o mundo... seja de uma maneira explícita, seja veladamente. Eu adoro esta composição!
Cadu Maverick é um jovem pinguim, que tem o lendário surfista Big Z como ídolo. Um dia ele decide deixar sua família e sua cidade, Shiverpool, na Antártida, para participar do Big Z Memorial Surf Off, um torneio de surf realizado na ilha Pen-Gu. Cadu acredita que caso vença o torneio ganhará respeito e admiração, seu grande sonho. Mas lá ele conhece um veterano surfista chamado Grilo, com quem aprende que o campeão nem sempre é aquele que chega em 1º lugar nas competições.
Basicamente quero dizer apenas uma coisa: se você ainda não viu este desenho, assista o quanto antes, não espere, não perca tempo. É sensacional. A animação é muitíssimo bem realizada, os personagens são encantadores, a história é uma gracinha e ainda por cima, refrescante! Um filme que levanta o astral de qualquer um e deixa o coração mais alegre ao final. Tudo de bom e mais um pouco! Veja! Veja! Veja!!! :)
Depois que custos elevados - e egos inflados - ameaçam acabar com a produção do maior filme de guerra da história, o frustrado diretor do projeto se recusa a parar de gravar, levando seu elenco para dentro da selva do sudeste asiático em busca de "mais realismo".Sem assistentes, comitivas ou telefones celulares, o elenco logo se depara com um real e perigoso bando de traficantes de drogas. Confundindo os atores com agentes do Departamento Antidrogas Americano, eles resolvem capturar os "invasores".
Comédia deslavada, escancarada, com humor negro e colorido. Tudo é avacalhado e muitas cenas são engraçadas. Porém, a maior surpresa foi ver o Tom Cruise fazendo um papel diferente, no qual, finalmente, ele não parece o Tom Cruise. Pela primeira vez gosto de uma interpretação do cara. Jack Black dá um show de comédia, como sempre, a caracterização do Robert Downey, Jr. é sensacional e Ben Stiller também está muito inspirado. Risadas são garantidas. Veja! :)
Marion e Jack formam um estressado casal que vive em Nova York. Eles tentam recuperar o relacionamento viajando para Paris, a cidade-natal de Marion. Porém Jack enfrenta problemas, já que os pais dela nada falam de inglês e Marion volta e meia reencontra antigos namorados.
Gostei bastante deste filme leve, descontraído e engraçado, exatamente como uma comédia romântica deve ser. Se Jack é meio chatinho e dentro dos conformes, Marion é levada da breca e inconsequente. Essa diferença dá o tom da história. Vale a pena ver.
"Não sei quem você é. Não sei o que você quer. Se for resgate, vou avisando, não tenho dinheiro. Só tenho a habilidade adquirida em uma longa carreira nas sombras. Habilidade que faz de mim um pesadelo para gente como você. Se soltar minha filha agora, tudo estará resolvido. Não irei atrás de você; sem procura nem perseguição. Se não soltar, vou atrás de você, e vou encontrá-lo. Acabo com você." Com estas ameaças ao bando de seqüestradores, o ex-agente do governo Bryan Mills começa as mais longas 96 horas de sua vida - e a caçada à temível quadrilha que levou sua filha, Kim.
Um filme cheio de ação, do tipo "sem sair de cima", sempre está acontecendo alguma coisa. Muito tiro e uma cena de correria de carro que até eu gostei (e não costumo gostar desta tipo de cena). O único problema é que Liam Neeson não me convenceu no papel do "cabra macho pra chuchu". Ele tem cara de bom moço e de frágil também. Talvez Harrison Ford ficasse mais legal no papel... Enfim, é um filme pra ver e esquecer... ;)
Rapaz chega a Nova York sem teto, sem namorada e sem perspectivas. Sua sorte começa a mudar quando arranja um apartamento. Mas logo descobre estar dividindo o recinto com milhares de baratas que falam, cantam e dançam e que estão dispostas a transformar sua vida numa eterna festa.
Ver esta comédia foi desafio para mim. Afinal de contas, uma única barata é capaz de me transformar na mais histérica, destemperada e escandalosa mulher na face da Terra. Caio do salto e pago mico na boa, sem a menor vergonha. Logo, ver um filme que praticamente é "estrelado" por milhares de baratas foi uma prova de fogo. Mas sabe que as baratinhas são engraçadinhas? Elas são divertidas! Lá pelas tantas a gente até consegue abstrair que está vendo o bicho mais asqueroso do mundo, prova viva de que o Todo Poderoso também teve lá seus momentos de mau-humor... Contudo, adivinha? Tive um pesadelo com baratas na noite em que vi o filme! :P
Bruno tem nove anos e da janela de sua nova residência ele pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças conhece Samuel,um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.
A história se passa nos tempos da Segunda Guerra Mundial e retrata o relacionamento entre entre um menino alemão e um menino prisioneiro judeu. É uma bela e comovente história mas que ao meu ver, carece de originalidade. O seu desfecho me lembrou muito o final do filme Hair. Agora eu estou curiosa para ver o filme, pois o livro é tão ligeiro e simples que fiquei pensando como ele pode ter rendido um longa-metragem... De qualquer maneira, gostei de conhecer um pouco da vida de Bruno e Samuel.
Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw) nasceu com o olfato mais apurado do mundo. Por isso, encontrou uma prolífica - porém nada reconhecida - carreira como criador de perfumes. No entanto, sua constante busca pelo aroma perfeito o leva a caminhos perigosos.
Há muito tempo atrás, quando o livro "O Perfume" foi lançado, meu pai disse que eu deveria lê-lo porque eu iria gostar. Não sei por que acabei não lendo, deve ter caído no esquecimento, sei lá. Mas agora a questão foi resolvida. Vi o filme inspirado no livro e ADOREI a história. A atmosfera do filme, os cenários, as interpretações, tudo, rigorosamente tudo me agradou. Isso sem falar do tema da história: aromas, perfumes,odores e toda a influência que provocam na gente. Imperdível.
Para o escritor Robert Harlan a vida se tornou um sonho perfeito quando o seu primeiro romance foi o número 1 da lista dos mais vendidos, fazendo dele o centro das atenções. Mas ao mesmo tempo em que o sucesso o envolve, a vida de sua família não vai nada bem. Robert vai precisar da ajuda de um misterioso e estranho para entender o que realmente é importante.
Eu estava de bobeira em casa, ligo a TV e este filme estava começando. Resolvi ver o começo e me interessei. É daqueles filmes que caem bem em finais de ano e como estamos em dezembro... É a velha história de saber dar valor às coisas que realmente importam na vida, já vimos isso em dezenas de filmes. Mas esta produção para TVdesce redondo, é simples e cativa. Não encontrei o trailer do filme, então vai uma entrevista com Rob Lowe falando sobre o filme.
Testemunha ocular do Dia D, desertor da Guerra na Argélia, confeiteiro em Paris, executivo da Odeon, Phonogram e WEA, pioneiro na iniciativa de análises qualitativas de mercado, negociador da libertação do publicitário Washington Olivetto. A autobiografia de André Midani é mais do que um depoimento de quem desde a década de 50 observa sob um ângulo privilegiado os bastidores do mercado musical brasileiro. Além de viver alguns dos grandes momentos da história, Midani participou ativamente do nascimento da Bossa Nova, da Tropicália e do rock nacional, dos grandes festivais de música e das jogadas de marketing das gravadoras para projetar seus ídolos.
Cuidado com este livro, pois uma vez iniciada a leitura é possível que você não consiga parar e deixe de fazer as obrigações básicas do dia a dia apenas pelo prazer de continuar lendo. O livro é senasacional, delicioso, escrito de uma forma cativante, como se Midani estivesse na sala de sua casa contando passagens de sua vida pessoal e também da História da música no Brasil e no mundo. E quando terminar de ler você sentirá aquele gostinho de quero mais. Se você gosta de música não poder perder este livro! :)
Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. Wall-E é o último destes robôs, que se mantém em funcionamento graças ao auto-conserto de suas peças. Sua vida consiste em compactar o lixo existente no planeta, que forma torres maiores que arranha-céus, e colecionar objetos curiosos que encontra ao realizar seu trabalho. Até que um dia surge repentinamente uma nave, que traz um novo e moderno robô: Eva. A princípio curioso, Wall-E logo se apaixona pela recém-chegada.
No início eu não estava gostando muito do filme. É meio paradão e eu sou um tanto quanto imediatista com relação aos filmes, prefiro os que me prendem logo de cara. Mas como sempre diz o Leo: "Ninazinha, deixa a história se contar...".Pois bem, foi o que fiz com Wall E. Ainda bem! A história é uma gracinha: tem romance, tem aventura, tem amizade, tem esperança. E, de quebra dá bons exemplos para a criançada. Impossível não se apaixonar por Wall E. Não deixe de ver! :)
O súbito desaparecimento da agente Monica Bannan (Xantha Radley) faz com que a agente Dakota Whitney (Amanda Peet) recorra à ajuda do padre Joe (Billy Connolly), um homem que abusou sexualmente de 37 coroinhas no passado e que alega ter visões. Para ajudá-la na busca, já que não conta com experiência em acontecimentos fora do comum, a agente Whitney busca o apoio de Fox Mulder (David Duchovny), que não é mais agente do FBI. O contato é feito através de Dana Scully (Gillian Anderson), que também deixou a organização e agora trabalha como médica em um hospital católico. Inicialmente relutante, Mulder decide cooperar e, aos poucos, passa a acreditar cada vez mais nas palavras do padre Joe.
O filme é bonzinho e só. Certamente vai agradar aos fãs menos exigentes da extinta série de TV. Afinal, dá para matar a saudade da dupla de agentes Mulder e Scully. Mas não é uma história marcante ou imperdível.
Não sei se o mundo é bão Mas ele ficou melhor quando você chegou E perguntou: Tem lugar pra mim?
Espatódea Gineceu Cor de pólen
Sol do dia Nuvem branca Sem sardas
Não sei se o mundo é bão Mas ele está melhor desde que você chegou E explicou O mundo pra mim
Não sei se esse mundo está são Mas pro mundo que eu vim já não era Meu mundo não teria razão Se não fosse a Zoé
Espatódea Gineceu Cor de pólen
Sol do dia Nuvem branca Sem sardas
Não sei se o mundo é bão Mas ele está melhor desde que você chegou E explicou O mundo pra mim
Não sei se esse mundo está são Mas pro mundo que eu vim já não era Meu mundo não teria razão Se não fosse a Zoé ...
Nando Reis, um dos melhores compositores da atualidade, entre tantas músicas perfeitas e bonitas, não poderia ter sido mais exato e sublime ao fazer esta belíssima composição em homenagem à sua filha Zoé. É o tipo de música que penetra na alma e faz o tempo parar. Transmite paz e uma enorme carga de amor. Eu me emociono toda vez que a escuto...
Um menu engraçado e original, que mistura bom humor e citações filosóficas todo o tempo. De entrada, a desconstrução de Derrida. Como prato principal, a metafísica de Aristóteles. De sobremesa, o feminismo de Simone de Beauvoir. Eloqüentes e ao mesmo tempo divertidos, os autores prepararam um guia com dicas para participar de um jantar com pessoas que gostam de mostrar, a toda hora, seus conhecimentos.
A idéia do livro é muito boa, afinal uma proposta de mostrar um pouquinho de filosofia de uma maneira light é muito atrativa. Todavia, embora os autores tenham tiradas engraçadinhas e usem uma linguagem bastante acessível, a impressão que eu tive é que o objetivo final não foi cem por cento atingido. Em alguns momentos o livro é chatinho e meio confuso. Mas pode ser que se deva ao fato de eu não ser uma conhecedora de filosofia, talvez seja isso. Talvez...
Well you done done me and you bet I felt it I tried to be chill but you're so hot that I melted I fell right through the cracks Now I'm trying to get back Before the cool done run out I'll be giving it my bestest And nothing's gonna to stop me but divine intervention I reckon it's again my turn to win some or learn some
But I won't hesitate no more, no more It cannot wait, I'm yours
Well open up your mind and see like me Open up your plans and damn you're free Look into your heart and you'll find love love love love Listen to the music of the moment people, dance and sing we're just one big family And it's our God-forsaken right to be loved love loved love loved
So I won't hesitate no more, no more It cannot wait I'm sure There's no need to complicate Our time is short This is our fate, I'm yours
Well d-d-do do you, but do you, d-d-do but you want to come on Scooch on over closer dear And I will nibble your ear
I've been spending way too long checking my tongue in the mirror And bending over backwards just to try to see it clearer But my breath fogged up the glass And so I drew a new face and laughed I guess what I'm be saying is there ain't no better reason To rid yourself of vanity and just go with the seasons It's what we aim to do Our name is our virtue
I won't hesitate no more, no more It cannot wait I'm sure There's no need to complicate Our time is short This is our fate, I'm yours
well open up your mind and see like me Open up your plans and damn you're free Look into your heart and you'll find that the sky is yours so please don't, please don't, please don't There's no need to complicate Cause our time is short This this this is our fate I'm yours
Gosto desta música porque ela é daquelas que levantam meu astral imediatamente. Tem um ritmo gostoso, uma batidinha contagiante e uma letra bem bacaninha. Tem jeito de alegria. Adoro isso. Muito! :)
Dois homens desempregados em torno dos 40 anos são obrigados a morar juntos, quando seus pais decidem se casar.
Eu gosto muito de comédias e tenho o riso frouxo. Rio por qualquer coisa que apareça na tela. Porém, este filme não me provocou muitas risadas, a não ser pelas cenas protagonizadas por Kathryn Hahn, nestas eu me escangalhei de rir. Mas nem por isso deixei de gostar do filme, especialmente por causa da mensagem embutida nele, ou seja: dá pra ser criança e ter responsabilidades ao mesmo tempo. O fato de nos tornarmos adultos não deve bloquear a criança que habita que nós. Esse lance me lembra aquela coisa dos kidults, que, diga-se de passagem, é a minha cara... Não é à toa que eu pedi uma boneca de presente de Natal... ;)